terça-feira, 27 de outubro de 2009

Da Suiça para a Fajã D'Além

Passar uns dias na fajã, quer seja para descançar, para relaxar, para festejar, para trabalhar, ou simplesmente para fujir à rotina do dia a dia, pode ser sinónimo de isolamento, mas de certeza que não é sinónimo de solidão. 
Principalmente durante o verão são poucos ou quase nenhuns os dias em que não somos vesitados quer por pessoas de cá quer por turistas.   

E sejam eles de onde forem decerto que serão bem recebidos neste local por todos os seus "residentes".

Mas, justiça lhe seja feita, há uma casa que ninguém por lá passa, desde que o dono esteja em casa, sem entrar e comer ou beber de tudo aquilo que ele tiver para dar.
O Senhor Moisés e a sua esposa recebem, na sua modesta casa todos quantos lá passam. Sejam novos ou velhos, portugueses ou estrangeiros, todos são convidados com bastante insistência para que tomem lugar à sua mesa e usufruam do que lá ouver. E nem a Língua é problema, pois o senhor Moisés mesmo sem falar outra que não o português arranja maneira de com todos se fazer entender.

Desta feita passaram por cá um pequeno grupo de suíços, e como de costume, mesmo sem falarem a nossa língua, lá foram convidados a tomar algo connosco.









Passados alguns dias recebi no meu email estas fotos que foram tiradas por eles e que faço a questão de publicar.


Decerto nunca mais os veremos pessoalmente, mas tenho a certeza que, graças à hospitalidade do Senhor Moisés, a Sonngard, o Peter, a Mathild, o René e o ?...., recordarão a sua passagem pela Fajã D'Além.